quarta-feira, dezembro 16, 2009

caracteres móveis - Ernest Hemingway

Tu estás a matar-me, peixe, pensou o velho. Mas tens todo o direito. Nunca vi uma coisa maior, ou mais bela, ou mais serena, ou mais nobre do que tu, meu irmão. Vem e mata-me. Não quero saber qual de nós mata.


O Velho e o Mar
(tradução de Jorge de Sena)

4 comentários:

ana v. disse...

Passo a deixar um beijo de Bom Natal, vizinho. E dou logo com o Velho e o Mar, um encanto de história...

Ana Paula Sena disse...

É um belo livro, este. Do morrer com grandeza, a fazer o que se gosta.

Deixo um abraço :)

Teresa Santos disse...

Aí tens um exemplo de igualdade na dignidade. Dignidade consubstanciada no medir de forças, no respeito pelo outro, ainda que esse outro seja um simples peixe.
Hemingway e a sua sabedoria!
Abraço.

Ricardo António Alves disse...

A luta do velho com o peixe, a luta do velho escritor com a escrita.
Um abraço a todas; um bom Natal também, vizinha :|