quarta-feira, novembro 18, 2009

figuras de estilo - Teolinda Gersão

A gente só tem uma vida e portanto só tem uma história. Quando se precisa de contá-la, é porque ela tem um erro, em qualquer parte.


«Uma orelha»,
Histórias de Ver e Andar

5 comentários:

Teresa Santos disse...

E a vida não é constituída por um continuum de histórias?!

Ricardo António Alves disse...

Há vidas certinhas e vidas certeiras,as que encarrilam e as que descarrilam. As que encarreiram, como as formigas, não têm história para contar; as que mudam de rumo, talvez.

C. disse...

Teolinda G. é uma excelente romancista e contadora de histórias, não devidamente reconhecida, na minha opinião. O primeiro livro que li dela ("O Silêncio"), ainda que muito naturalista, levou-me a ler a restante obra. Mais tarde, fiquei fascinada com "Os guarda-chuvas cintilantes" e "A casa da cabeça de cavalo". Se não conhecem, não percam.

Estou em dívida para com esta autora/obra. Prometi-me uma tese sobre. Não cumpri. Provavelmente já não cumprirei.Enfim...

Obrigada por trazê-la para aqui.:=)

C. disse...

(cliquei sem querer):

E as histórias que ela nos traz são as das formigas que "no carreiro vão em sentido contrário".

Ricardo António Alves disse...

Nunca tinha lido nada dela (excepto um ou outro texto de jornal). Estes contos começaram por irritar-me bastante, até porque ela não tem um estilo propriamente apelativo; mas, pelo meio, apareceram algumas jóias que me reconciliaram com a autora, levando-me inclusive a querer ler mais.
Um abraço.