Abencerragem: o grau abaixo de zero

domingo, agosto 02, 2009

o grau abaixo de zero

imagem daqui

4 comentários:

A disse...: A imagem e o título do post dizem tudo: A senhora não se enxerga!
Já agora, aproveito este para fazer um comentário em relação ao seu blogue: é difícil tecer comentários, porque os posts são certeiros!; 6:28 da tarde
Lina Arroja (GJ) disse...: Sem menosprezar os mais velhos, esta campanha publicitária parece mais adequada a um clube de terceira para idosos do que para governante de um país. E o pior é que tanto o partido como os líderes já passaram de prazo.; 7:58 da tarde
Ruela disse...: "Olhem por nós" ;); 9:00 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Aust. Não se enxerga a Senhora e muito menos os da agência de comunicação que para ela trabalham. Obrigado pelo cumprimento!

GJ, quando se trata duma espécie de grémio de interesses, mesmo que legítimos, sem ideologia, cai-se nesta indigência tecnocrata, cinzenta, quadrada, sem chama. Portugal devia ter um partido conservador forte em vez desta espécie de confraria ou associação de socorros mútuos que é o psd.

Ámen, caro Ruela :|; 11:42 da tarde

Enviar um comentário

A Guerra da Ucrânia, entre a Rússia e os Estados Unidos

1. Os humoristas de serviço pretendem que é uma luta de valores entre o mundo liberal e o iliberal. Humor negro, porque o único valor que o financismo e o complexo militar-industrial conhecem é o do "deus-dólar" (Eça de Queirós). Dirigidos por estes, os Estados Unidos procuraram neutralizar a Rússia, seu único rival militar, minando-a por dentro e desestabilizando as repúblicas vizinhas que ainda não estavam integradas na Nato: Geórgia, Cazaquistão, Ucrânia. Os bidens e os johnsons não passam de marionetas ao seu serviço. Tudo estava a ser preparado com a Clinton; o Trump, bilionário autossuficiente, foi um parênteses. 2. A Rússia sempre se dividiu historicamente entre o eslavismo antiocidental (Dostoievski, Soljenitsine) e a abertura ao Ocidente. A boa-fé e o ímpeto ocidentalizante foi torpedeado pela própria avidez dolarística. Diz-se que Putin, até aí defensor de uma cooperação, mudou de opinião quando assistiu à barbárie do Iraque e da invenção do pretexto da existência de armas de destruição maciça pelo selvagem do Saddam Hussein, tentando a administração americana, debalde, enganar o Mundo, mas enganando boa parte dos próprios concidadãos. Ou seja, Putin percebeu que a cúpula política norte-americana estava nas mãos de patifes notórios em quem não se podia confiar. A Rússia violou o Direito Internacional? Sim, claro, fazendo uma guerra preventiva. 3. Por razões que me escapam, a cúpula política ucraniana, foi ou quis-se enredada nesta estratégia suicidária, sacrificando o povo aos interesses geo-financeiros dos EUA. As zonas de influência sempre existiram e continuarão a existir; faz parte do poder dos impérios. A União Europeia transformou-se numa vassala dos americanos e uma extensão política da Nato, um péssimo serviço ao projecto europeu.