Não me lembra que Lord Byron celebrasse nunca o prazer de fumar a bordo. É notável esquecimento no poeta mais embarcadiço, mais marujo que ainda houve, e que até cantou o enjoo, a mais prosaica e nauseante das misérias da vida! Pois num dia destes, sentir na face e nos cabelos a brisa refrigerante que passou por cima da água, enquanto se aspiram molemente as narcóticas exalações de um bom cigarro de Havana, é uma das poucas coisas sinceramente boas que há neste mundo.
Fumemos!
Viagens na Minha Terra
(retrato de Garrett por Columbano Bordalo Pinheiro, pormenor)
domingo, setembro 02, 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário