quarta-feira, abril 11, 2007

Antologia Improvável #215 - Isabel de Sá (3)

A tarde falecia sobre a clarabóia, alguns homens fumavam. Observavam os fatos. Uma porta abria-se ao espaço de laranjeiras. A casa em ruínas estilhaçada em longos fios, ou tronco de antiga árvore. Talvez um palácio em tempo de fábula: meninos de face velada em eterna pose contra o mosaico brilhante. Insectos de safira. Senhores de rosto frágil, branca luva, no jardim de pálida folhagem.
Nervura / Repetir o Poema

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