Abencerragem: estampa LXVII

domingo, setembro 10, 2006

estampa LXVII

Claude Monet, Canto de Atelier

Museu d'Orsay, Paris

2 comentários:

Paulo Ferrero disse...: Belíssima imagem. O teu blogue é muito bom ... olha, cá vai cidadania:

Ainda não fiz a devida promoção junto dos jornais pelo que ainda estamos no limbo ... mas ac oisa tem que ser publicitada por volta de Outubro.

E o melhor, acho, é começarmos por - ao mesmo tempo que reclamamos um amplo debate sobre a torre na marina - apresentarmos um pequeno pacote de propostas concretas 4-5 problemas e desbastarmos tudo até ao tutano.

Coisas evidentes são: caixotes mal amanhados, aridez das ruas, construção desenfreada, autocarros em regime terceio-mundista fora do centro, comércio pelas ruas da amargura, teatro monocórdico, etc..

Que achas disto?
- Sugerir alteração radical da oferta de autocarros, dimensão dos autocarros, carreiras;
- Intervenção em todas as esplanadas da vila, elegendo como prioritárias as das Arcadas do Estoril: valorização do serviço, harmonização do mobiliário e fachadas, etc.;
- Estacionamento e acessos às praias; incluindo o absurdo que se vive no Guincho;
- "Pedonização" efectiva de mais artérias, sobretudo no vila velha, mas não só;
- Plantação de árvores nos "n" sítios onde foram arrancadas ou decepadas árvores, a começar pelos pobres castanheiros ao pé da Parada;
- Reabertura das grutas do Poço;
etc.

Tb nos falta um ponto importante: informação de dentro da própria CML, pois temos que estar preparados para os media, e para o "outro lado". Não tarda nada isto começa a doer, e se só nos preocuparmos com a torre da marina, o mais que ganhamos é um referendo local, próximo das eleições e ficamos a ver navios...
Que achas das ideias?
Tens outras? diz!
Vai pensando nisto!
Um abraço e até breve
Paulo (p.s. ainda ñ tens mails? ... se quiseres registar-te no chat do hotmail, é em www.e-messenger.net, eu apareço por lá de vez em qdo com paulo_ferrero@homtmail.com); 10:08 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Ora viva!
Como te disse, faço parte do movimento cívico «Cascais -- Cidade Global», que tem vindo a analisar e debater muito dos temas de que falas. A «torre» é um problema novo.
Começo a trabalhar quarta. Podes mandar-me um mail; depois falaremos.
Abraço.; 9:51 da tarde

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A Guerra da Ucrânia, entre a Rússia e os Estados Unidos

1. Os humoristas de serviço pretendem que é uma luta de valores entre o mundo liberal e o iliberal. Humor negro, porque o único valor que o financismo e o complexo militar-industrial conhecem é o do "deus-dólar" (Eça de Queirós). Dirigidos por estes, os Estados Unidos procuraram neutralizar a Rússia, seu único rival militar, minando-a por dentro e desestabilizando as repúblicas vizinhas que ainda não estavam integradas na Nato: Geórgia, Cazaquistão, Ucrânia. Os bidens e os johnsons não passam de marionetas ao seu serviço. Tudo estava a ser preparado com a Clinton; o Trump, bilionário autossuficiente, foi um parênteses. 2. A Rússia sempre se dividiu historicamente entre o eslavismo antiocidental (Dostoievski, Soljenitsine) e a abertura ao Ocidente. A boa-fé e o ímpeto ocidentalizante foi torpedeado pela própria avidez dolarística. Diz-se que Putin, até aí defensor de uma cooperação, mudou de opinião quando assistiu à barbárie do Iraque e da invenção do pretexto da existência de armas de destruição maciça pelo selvagem do Saddam Hussein, tentando a administração americana, debalde, enganar o Mundo, mas enganando boa parte dos próprios concidadãos. Ou seja, Putin percebeu que a cúpula política norte-americana estava nas mãos de patifes notórios em quem não se podia confiar. A Rússia violou o Direito Internacional? Sim, claro, fazendo uma guerra preventiva. 3. Por razões que me escapam, a cúpula política ucraniana, foi ou quis-se enredada nesta estratégia suicidária, sacrificando o povo aos interesses geo-financeiros dos EUA. As zonas de influência sempre existiram e continuarão a existir; faz parte do poder dos impérios. A União Europeia transformou-se numa vassala dos americanos e uma extensão política da Nato, um péssimo serviço ao projecto europeu.

M. Teixeira-Gomes (1860-1941)