Pátria não apenas símbolo mas substância
sempre verde em forte identidade
acorde ideal em nervos massacrados
música em surdina quando a fúria vulgar dos homens [levanta a voz obscena
Às vezes um vagabundo toca uma melodia numa guitarra [ou num búzio
ou um amolador num dia de outono à chuva
extrai três notas da sua pequena gaita
É então que a pátria canta anónima e esparsa
quando a vida é o ramerrão dos dias em que nada [acontece
Só nalguns se gera a consciência desta pátria
mas esses são virtualmente todos a virtualidade viva
e são eles que lançam as linhas ideais
que irão libertá-la da compressão tirânica
e dar-lhe o amplo espaço em que respire inteira
Pátria Soberana seguido de Nova Ficção
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário