Abencerragem

sábado, fevereiro 04, 2006

Será hoje que estarei de volta?

4 comentários:

Ricardo António Alves disse...: Estava a ver que não. Ontem postei a propósito dos «Desgraçados cartoons» que tanta celeuma estão a levantar, reproduzindo um deles. Só agora, depois de o eliminar, é que consigo postar e ver o blogue. É curioso.; 3:18 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Confirma-se: tentei colocar uma bandeira da Dinamarca, e não consegui... Terei de mudar de servidor? Provavelmente...; 3:31 da tarde
João Villalobos disse...: Não és tu, pá. isto está tudo destrambelhado! E o nosso amigo Paulo anuncia-se derrotado e diz adeus à blogosfera...; 8:06 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Não acreditei numa coisa, nem na outra! ;); 4:33 da tarde

A Guerra da Ucrânia, entre a Rússia e os Estados Unidos

1. Os humoristas de serviço pretendem que é uma luta de valores entre o mundo liberal e o iliberal. Humor negro, porque o único valor que o financismo e o complexo militar-industrial conhecem é o do "deus-dólar" (Eça de Queirós). Dirigidos por estes, os Estados Unidos procuraram neutralizar a Rússia, seu único rival militar, minando-a por dentro e desestabilizando as repúblicas vizinhas que ainda não estavam integradas na Nato: Geórgia, Cazaquistão, Ucrânia. Os bidens e os johnsons não passam de marionetas ao seu serviço. Tudo estava a ser preparado com a Clinton; o Trump, bilionário autossuficiente, foi um parênteses. 2. A Rússia sempre se dividiu historicamente entre o eslavismo antiocidental (Dostoievski, Soljenitsine) e a abertura ao Ocidente. A boa-fé e o ímpeto ocidentalizante foi torpedeado pela própria avidez dolarística. Diz-se que Putin, até aí defensor de uma cooperação, mudou de opinião quando assistiu à barbárie do Iraque e da invenção do pretexto da existência de armas de destruição maciça pelo selvagem do Saddam Hussein, tentando a administração americana, debalde, enganar o Mundo, mas enganando boa parte dos próprios concidadãos. Ou seja, Putin percebeu que a cúpula política norte-americana estava nas mãos de patifes notórios em quem não se podia confiar. A Rússia violou o Direito Internacional? Sim, claro, fazendo uma guerra preventiva. 3. Por razões que me escapam, a cúpula política ucraniana, foi ou quis-se enredada nesta estratégia suicidária, sacrificando o povo aos interesses geo-financeiros dos EUA. As zonas de influência sempre existiram e continuarão a existir; faz parte do poder dos impérios. A União Europeia transformou-se numa vassala dos americanos e uma extensão política da Nato, um péssimo serviço ao projecto europeu.