Destes pobres espezinhados, revolvidos, nascem as coisas eternas -- húmus, amálgama, protoplasma, espírito lácteo, com que se constroem os mundos. Na vala comum os seus corpos, cansados de sofrer, são a vida da terra: as árvores, o pão, as formas, a seiva esplendente. No infinito é da sua dor que se sustenta Deus.
Os Pobres
2 comentários:
que bonito...
:)
...duma beleza trágica.
:|
Enviar um comentário