sábado, outubro 24, 2015

um xarope

Tinha a expectativa de ver uma comédia inofensiva e enxuta com o meu actor preferido, Robert De Niro, e Anne Hathaway (que nome...) como bónus. A primeira parte ainda assim foi; depois, o filme resvala para uma lamechice inane, do género sic-Mulher servida nas salas-de-espera dos consultórios. Só não foi tempo & dinheiro perdidos porque DeNiro transforma em aceitável qualquer porcaria em que entre. 


4 comentários:

Jaime Santos disse...

A despropósito, sabia que é o nome da mulher de Shakespeare (que este pelos vistos detestava, a ponto de só lhe deixar a 'segunda melhor cama' em testamento)?

Ricardo António Alves disse...

Sabia, caro jaime, daí o "que nome..."; mas não da disposição testamentária! Seria um estafermo?

Jaime Santos disse...

Ela era 8 anos mais velha do que Shakespeare e este terá casado com ela depois de a ter engravidado, mas as opiniões sobre a sua relação e sobre o significado do testamento divergem: https://en.wikipedia.org/wiki/Anne_Hathaway_%28Shakespeare's_wife%29. Um livro que li, 'Will in the World', e que recomendo, é bastante mais taxativo relativamente à má relação entre Shakespeare e a mulher. Mas esse livro é uma visão, porque a verdade é que não sabemos quase nada sobre Shakespeare, por falta de documentação (mas isso não é nenhuma razão para não o ler).

Ricardo António Alves disse...

O "caso" Shakespeare é, de facto, apaixonante. Desde logo, a questão da autoria. E com tantas incertezas, não faltam biografias, e, obviamente, teorias.
Vou espreitar esse livro.