terça-feira, outubro 20, 2015

Dez livros que não poderiam nunca faltar na minha lista dos melhores romances escritos em língua portuguesa

Via Ler-te, descobri esta lista, e participei na inquirição sobre Os Melhores Romances Escritos em língua Portuguesa., como de costume sem ler as regras até ao fim... Por isso, a minha ordenação foi cronológica e não por ordem de preferência, como é pedido (acho que nem conseguiria fazê-lo). Também me impus não escolher mais do que um título do mesmo autor nem mencionar escritores vivos. Finalmente, prefiro chamar a esta minha lista «Dez livros que não poderiam nunca faltar na minha lista dos melhores romances escritos em língua portuguesa», uma vez que ninguém poderá jamais determinar quais são os melhores romances (ou sinfonias, ou telas, ou o que seja). em Arte não há melhor: há bom e mau; obra conseguida ou falhada. O resto são opiniões.
E então ela aí vai:

1. Os Maias (1888), de Eça de Queirós
2. Andam Faunos pelos Bosques (1926), de Aquilino Ribeiro
3. A Selva (1930), de Ferreira de Castro
4. Mau Tempo no Canal (1944), de Vitorino Nemésio
5. Servidão (1946), de Assis Esperança
6. Gabriela, Cravo e Canela (1958), de Jorge Amado
7. Barranco de Cegos (1961), de Alves Redol
8. O Signo da Ira (1961), de Orlando da Costa
9. Sinais de Fogo (1979), de Jorge de Sena
10. Para Sempre (1983), de Vergílio Ferreira

É claro que das Viagens na Minha Terra (1846)m de Almeida Garrett, até a as Primeiras Coisas (2014), de Bruno Vieira Amaral, muitos poderiam figurar nesta lista -- só que não poderiam ser dez.
Agora, caros amigos, toca a participar (têm até ao fim do ano, não se atrasem).

4 comentários:

redonda disse...

Já participei e temos dois em comum, Os Maias e Gabriela, Cravo e Canela.

Ricardo António Alves disse...

Vou espreitar :|

jpt disse...

Estas listas servem mesmo é para isto: olha, há aqui uns livros que nunca li, tenho que ir ver

(Viagens na minha terra? Raisparta, li no liceu e jurei que para nunca mais. Foi isso e o maldito Herculano)

Ricardo António Alves disse...

No liceu, fugi deles o mais que pude. Era a chamada seca. Mas como tive a sorte de ter um grande professor, já nessa altura me atraíram as chamadas digressões das "Viagens", muitas delas mordazes. O "Eurico" era uma maldade que nos faziam, já nessa altura. Foi preciso ter estudado pelo Mattoso (filho) e ter lido a "História de Portugal" do velho liberal para aquilo me fazer sentido. Mas o programa de Português de então -- da poesia trovadoresca ao Fernando Pessoa -- ainda era uma coisa séria.