segunda-feira, março 23, 2015

por detrás das grades

«Agora olhava-as estremecendo ainda de inquietação -- mas já lhes não queria mal. Desejava-lhes o corpo e sonhava ver-se livre, não somente da prisão, mas livre lá fora, como sempre ambicionara. O que o impedia estava desfeito: a família abandonara-o.»

Manuel da Fonseca, Cerromaior (1943)

2 comentários:

Maria Eu disse...

Há quanto tempo não recordava Cerromaior!

Boa noite, Ricardo.

Ricardo António Alves disse...

Tudo o que é do Manuel da Fonseca é bom :|

Boa noite, Maria.