TARDES DA MINHA INFÂNCIA
Ó tardes da minha infância,
Tardes feitas de verdade,
Tardes que desconheciam
Os ventos da tempestade...
Ó tardes puras e frescas
Como a água da nascente,
Tardes que ficam na história
Da vida de toda a gente
Como as mais belas e sãs;
Tardes de calma e bonança
Que durante toda a vida
Não nos saem da lembrança...
Ó tardes da minha infância,
Tardes que perdi para sempre,
Que nunca mais voltarão...
Tardes em que eu baloiçava
Feliz, leda e descuidada,
No meu baloiço de rosas...
Hoje o baloiço é de espinhos...
E quem nele se balança
É um pobre coração...
Eterna no Tempo
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