O BAILARICO
P'las tuas mãos bebi água,
Mas vê que coisa, Maria!
A minha sede aumentava
Quanta mais água bebia
A minha sede aumentava,
Cada vez era maior,
Que a água não mata a sede,
quando essa sede é de amor.
Truz que truz, bati à porta,
Já meia noite era dada.
E a neve sempre a cair,
E a porta sempre fechada.
Adeus... / Obra Poética
(edição de Joaquim Magalhães)
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1 comentário:
;)
Beijos!
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