É bela uma noite de Inverno, muito certa, muito nítida. Venho à janela ver as estrelas, os campos escuros sem um ruído. Bom: então acho extraordinário que eu esteja vivo. E sinto-me bem eu. Mas não me sinto eu sozinho. Outras partes de mim estão em outro lado e são os filhos que dormem, ou os trabalhadores com quem falei, ou a terra que ajudei a trabalhar. E é como seu eu fosse só uma parte de qualquer coisa muito grande que vai para além das pessoas conhecidas e chega às pessoas conhecidas dessas e a outras e para o passado e para o futuro.
Aparição
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