A propósito de um brinde do saudoso Expresso -- a bandeira nacional patrocinada pelo Banco Espírito Santo --, Alexandre Dias Pinto, n'O Tonel de Diógenes, elabora certeiramente a propósito dos principios que os nossos queridos capitalistas em geral põem alegremente entre parênteses quando se trata do dinheirinho. Veio-me logo à ideia gente como o Pais do Amaral ou o próprio Balsemão, que não têm escrúpulos em despejar em casa dos seus pobres concidadãos todo o lixo de que podem lançar mão -- lixo televisivo que, obviamente, eles, pessoas educadas, não vêem. A esta mentalidade chamou certa vez Assis Esperança, numa carta a Ferreira de Castro, a avidez da ganhuça. E quem ganha dinheiro a degradar espiritualmente os outros, só merece para a sua sórdida actividade o qualificativo com que intitulo este post: o de proxenetismo social.
domingo, junho 11, 2006
Proxenetismo social
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2 comentários:
Caro Ricardo:
Obrigado pelo seu comentário. Como noutras questões, estamos de acordo nesta.
Acrescento nesta caixa de comentários um dado que constatei após ter escrito o meu post. Vejo com tristeza alguns moradores da minha zona colocarem estas bandeiras nas janelas das suas casas e nos seus carros. Será que a inconsciência é tanta que eles não se apercebem que estão a ser manipulados pelos (e a fazer o jogo dos) barões do dinheiro? Será que não vêem que o símbolo pátrio que amam está a ser prostituído e profanado?
A expressão do Assis Esperança está óptima.
Um abraço.
P.S. Creio que não o tinha felicitado ainda pelo seu blogue dedicado a Ferreira de Castro. Está muito, muito bom. E pugna por uma boa causa.
Obrigado, caro Alexandre.
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