MARASMO
Nenhum grito desperta o silêncio de agora;
Cavalga sobre o mar um turbilhão de medos;
Perderam as marés o ímpeto de outrora;
Já não franjam de espuma a crista dos penedos.
Crocitam pelo espaço, em bandos, as gaivotas
E os capitães, no cais, dormitam, insensíveis;
Sob as águas do porto, as âncoras ignotas
Sonham cada vez mais com viagens impossíveis.
Viagem Dentro de Mim
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2 comentários:
Obrigada pela sua visita.
Também gostava de poder fazer o mesmo: obrigá-los a afocinhar e sentir bem de perto o horror.
Cumprimentos
Foi um daqueles comentários irreprimíveis... Obrigado também pela retribuição.
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