Abencerragem: Dum modem ou de outro...

domingo, maio 14, 2006

Dum modem ou de outro...

...amanhã, se tudo me correr bem, cá estarei.

4 comentários:

João Villalobos disse...: E, pelos vistos, aprendeste umas brincadeiras novas :); 5:00 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Afinal está-me a correr mal! Continuo sem modem, aqui só consigo ir à caixa de comentários (computador de museu!...), usei um pc de amigos e estou a ver que aparece bonecada. Não me atrevo a dizer quando estarei de volta. Feneço.; 11:57 da manhã
João Villalobos disse...: Calma. Aproveita o período para repensar o modelo, ter ideias para novos conteúdos, ou simplesmente descansar a mente.
Há vida para além da blogosfera :)
Abraço; 10:48 da manhã
Ricardo António Alves disse...: É verdade. E afinal nem sequer é o modem (que estava óptimo!), mas o sinal da linha, ou coisa que o valha, a precisar de reforço. Estou nas mãos da PT...
Um abraço.; 11:57 da manhã

A Guerra da Ucrânia, entre a Rússia e os Estados Unidos

1. Os humoristas de serviço pretendem que é uma luta de valores entre o mundo liberal e o iliberal. Humor negro, porque o único valor que o financismo e o complexo militar-industrial conhecem é o do "deus-dólar" (Eça de Queirós). Dirigidos por estes, os Estados Unidos procuraram neutralizar a Rússia, seu único rival militar, minando-a por dentro e desestabilizando as repúblicas vizinhas que ainda não estavam integradas na Nato: Geórgia, Cazaquistão, Ucrânia. Os bidens e os johnsons não passam de marionetas ao seu serviço. Tudo estava a ser preparado com a Clinton; o Trump, bilionário autossuficiente, foi um parênteses. 2. A Rússia sempre se dividiu historicamente entre o eslavismo antiocidental (Dostoievski, Soljenitsine) e a abertura ao Ocidente. A boa-fé e o ímpeto ocidentalizante foi torpedeado pela própria avidez dolarística. Diz-se que Putin, até aí defensor de uma cooperação, mudou de opinião quando assistiu à barbárie do Iraque e da invenção do pretexto da existência de armas de destruição maciça pelo selvagem do Saddam Hussein, tentando a administração americana, debalde, enganar o Mundo, mas enganando boa parte dos próprios concidadãos. Ou seja, Putin percebeu que a cúpula política norte-americana estava nas mãos de patifes notórios em quem não se podia confiar. A Rússia violou o Direito Internacional? Sim, claro, fazendo uma guerra preventiva. 3. Por razões que me escapam, a cúpula política ucraniana, foi ou quis-se enredada nesta estratégia suicidária, sacrificando o povo aos interesses geo-financeiros dos EUA. As zonas de influência sempre existiram e continuarão a existir; faz parte do poder dos impérios. A União Europeia transformou-se numa vassala dos americanos e uma extensão política da Nato, um péssimo serviço ao projecto europeu.