O suplemento de sexta-feira do Diário de Notícias é o que de melhor se publica por cá em matéria de imprensa cultural. Além disso, herdou do seu antecessor as crónicas de um dos espíritos que mais admiro: Mário Vargas Llosa. No último número, evocando o recentemente falecido Jean-François Revel, em mais uma das suas brilhantes crónicas, frisava: «fomos amigos, e também, creio que posso dizê-lo sem parecer jactancioso, companheiros de barricada, porque nenhum dos dois se envergonhava de ser chamado um liberal, palavra que, apesar de todas as montanhas de insídia com que quiseram sujá-la nestas duas últimas décadas, continua a ser, para mim, como o era para Revel, uma palavra belíssima, parente de sangue da liberdade e das melhores coisas que aconteceram à humanidade, desde o nascimento do indivíduo, da democracia, do reconhecimento do outro, dos direitos humanos, da lenta dissolução das fronteiras e da coexistência na diversidade. Não há palavra que represente melhor a ideia de civilização e que esteja mais antagonizada com todas as manifestações da babrbárie que encheram de sangue, de injustiça, censura, crimes e exploração a história humana.» 6.ª -- Diário de Notícias, 19 de Maio de 2006
segunda-feira, maio 22, 2006
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