Noite, ampla viola e madrugada
Que o silêncio guarda e amadura,
Voz sem garganta, voz escura,
Que sonha em tudo sem pensar em nada.
Que mão caiu assim já tão cansada,
Que ao cair feriu com essa estranha
Palavra a boca, larga malaguenha
Corda sem som de dor já desplumada!?
Barcelona, 1944
Pássaro Azul
5 comentários:
muito bonito
Realmente é. Mas o que quer dizer despulmada? Sem pulmão? O meu léxico não chega a tanto...
Atenção!
João!
Rectificação!
Obrigadão!
Assim sim. Era de facto a minha outra opção de sentido. Não tens de quê. O bom leitor é o leitor atento :)
Grande leitor!
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