Abencerragem: S, de GLÓRIA!

quarta-feira, outubro 26, 2005

S, de GLÓRIA!

5 comentários:

Paulo Cunha Porto disse...: Pegando no comentário anterior: nada como o azul e branco, desde que no âmbito certo. Como certa me parece a infusão deste magnífico sangue...; 7:28 da manhã
João Villalobos disse...: Quem é este puto? Tem ele uma vida cujos feitos justifquem emparceirar neste blog com autênticos criadores do génio nacional? Hem? Então, então...; 2:28 da tarde
João Villalobos disse...: Descobri que o meu tio avô foi presidente do Belenenses...Santo Deus!!!; 6:26 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Edgard, do norte, só Simão, o Grande, que é de Trás-os-Montes; e ademais, não acredito!: brasileiro e melómano, tem um Villalobos a comentar e prefere um Porto?, ainda por cima um Porto vermelho, perdão, encarnado, benfiquista ferrenho! Não dá pra acreditar.
A propósito de Porto, meu caro, sabes que quanto a azul nos teus âmbitos, tenho cá por casa umas azuis e brancas das que tu gostas, uma delas bordada pela bisavó da Teresa no Aljube... Quanto a ti Villas, ter um avô presidente do clube de Belém é um motivo de orgulho, acho eu. Eu cá sentiria isso como se um dos meus tivesse dirigido o Dramático ou o Estoril-Praia, ou até o Caco (tive um trisavô de Campo de Ourique)...; 9:22 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Temos o Luisão para compensar a pequena altura do grande Simão...; 7:30 da tarde

A Guerra da Ucrânia, entre a Rússia e os Estados Unidos

1. Os humoristas de serviço pretendem que é uma luta de valores entre o mundo liberal e o iliberal. Humor negro, porque o único valor que o financismo e o complexo militar-industrial conhecem é o do "deus-dólar" (Eça de Queirós). Dirigidos por estes, os Estados Unidos procuraram neutralizar a Rússia, seu único rival militar, minando-a por dentro e desestabilizando as repúblicas vizinhas que ainda não estavam integradas na Nato: Geórgia, Cazaquistão, Ucrânia. Os bidens e os johnsons não passam de marionetas ao seu serviço. Tudo estava a ser preparado com a Clinton; o Trump, bilionário autossuficiente, foi um parênteses. 2. A Rússia sempre se dividiu historicamente entre o eslavismo antiocidental (Dostoievski, Soljenitsine) e a abertura ao Ocidente. A boa-fé e o ímpeto ocidentalizante foi torpedeado pela própria avidez dolarística. Diz-se que Putin, até aí defensor de uma cooperação, mudou de opinião quando assistiu à barbárie do Iraque e da invenção do pretexto da existência de armas de destruição maciça pelo selvagem do Saddam Hussein, tentando a administração americana, debalde, enganar o Mundo, mas enganando boa parte dos próprios concidadãos. Ou seja, Putin percebeu que a cúpula política norte-americana estava nas mãos de patifes notórios em quem não se podia confiar. A Rússia violou o Direito Internacional? Sim, claro, fazendo uma guerra preventiva. 3. Por razões que me escapam, a cúpula política ucraniana, foi ou quis-se enredada nesta estratégia suicidária, sacrificando o povo aos interesses geo-financeiros dos EUA. As zonas de influência sempre existiram e continuarão a existir; faz parte do poder dos impérios. A União Europeia transformou-se numa vassala dos americanos e uma extensão política da Nato, um péssimo serviço ao projecto europeu.

M. Teixeira-Gomes (1860-1941)