SETEMBRO, FIM DE TARDE
a varanda era o respeito e o silêncio de onde a casa se erguia.
a minha mãe talvez fosse a sua própria voz. eu era muito novo.
a paisagem e a vida diante de mim. os pombos levavam o
meu peito em círculos no céu.
e havia uma fonte, porque há sempre uma fonte distante
na voz da minha mãe.
A Casa, a Escuridão
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
li Uma casa na escuridão, o outro livro. fiquei a umas páginas do fim. doía demasiado
POrque será que ao ler José Luís Peixoto oiço ao longe a voz do Eugénio de Andrade? Uma boa escolha.Uma forma de dizer muito especial!
Este poema é bonito, mas o Peixoto não me convence…
Enviar um comentário