ARDE UM FULGOR EXTINTO
Arde um fulgor extinto
no longe da tarde agoniada.
Não me pesaria tanto
a caminhada se, em lugar do dia,
no seu extremo achasse a noite.
Exacta e concisa é a claridade.
Não mente à luz o que a noite
ilude. Terrível destino
o de quem é nocturno à luz solar.
Não vos ponha em cuidado,
porém, este meu penar:
são palavras e não sangram.
Mangas Verdes com Sal / Obra Poética
1903
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*Fialho de Almeida*, *À Esquina*. *Jaime de Magalhães Lima*, *Na Paz do
Senhor*. *Raul Brandão*, *A Farsa*. *A. de Sousa Silva Costa Lobo,* *História
da ...
Há 7 horas
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