Para nós, portugueses, aos quais os terramotos da terra e os da estupidez, têm privado sempre de qualquer conservantismo concreto -- e por isso a conservação e o tradicionalismo são tão ferozmente teoréticos entre nós -- a Inglaterra, a Espanha, a França, a própria Bélgica (país novo no local de uma das mais civilizadas regiões da Europa), manteve estranhamente vivo, nos seus usos e nas casas, um mundo que para nós ficou nas páginas de Eça de Queirós. Londres e Paris são, para nós, as mesmas que ele viu, com uma população em avanço sobre nós.
Inglaterra Revisitada
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