sábado, abril 16, 2022

a adesão da Finlândia à Nato -- o cálculo do risco (ucranianas LXIX)

 A continuar a brincar com o fogo e com lideranças europeias abaixo de cão, o aliciamento da Finlândia para pôr fim à neutralidade -- que bem lhe serviu durante a Guerra Fria --, até parece uma jogada de mestre dos falcões do Pentágono, que em algumas daquelas cabeças belicosas parecem convencidos de estar ao abrigo do arsenal nuclear russo.

A jogada pode ter esta configuração: a Rússia leva a ameaça a sério -- como levou a da Ucrânia (só os indigentes e os vigaristas é que se atrevem a aduzir o argumento de que a Rússia atacou a Ucrânia sem motivo) -- e levando-a a sério, ataca a Finlândia. Como esta ainda não é um país Nato, a organização está dispensada de responder. No entanto, é um país da União Europeia, e não se vê como os estados da UE poderão deixar passar esse ataque. Não parece que possam. E assim estala uma guerra na Europa, com os americanos a ver.

Eu, no entanto duvido de que tudo se fique pelo Velho Continente, embora no Pentágono e na administração do outro senil haja quem possa achar que é um risco calculado.

ucranianas

2 comentários:

Lúcio Ferro disse...

Isto vai de mal a pior. É só loucos, a Europa parece ter esquecido todas as lições do passado, os EUA são o que são, o bandalho do Elensky é o que o é, o Putin e os outros são o que são, meu Deus, que acabe e que não acabemos todos nós no processo.

R. disse...

Eu, a bem dizer, já ando quase de mãos postas...