Gallagher era simples e sério, profundamente honesto com o seu trabalho, e, talvez por isso mesmo, antivedeta -- rara excepção nesse tempo de rockers multimilionariamente kitsch. Em Guitar Héros (Paris, 1983), Hervé Picart, a propósito das qualidades humanas e artísticas do grande guitarrista irlandês, escreveu: «Alors que la plupart des guitar-heroes sont parvenus à se faire admirer, Gallagher posséde le privilège exorbitant de s'être fait aimer.»
Procurando fotos para ilustrar o post, encontro esta que ilustra bem as palavras do crítico francês. Há dez anos escrevi um poemeto intitulado Rory Gallagher: Follow Me. (tema de Top Priority). A estátua de David Annand, coincidência deliciosa, tem-no também inscrito na base.
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