O Bourbon e Meneses, que, apesar do apelido aristocrático, era republicano e socialista, num livrinho de anexins que fez publicar*, saiu-se com esta:
« [...] Dum conhecido figurão apetece-me sentenciar: [...] -- É tão escrupuloso, tão escrupuloso, tão escrupuloso, que não pode deixar de ser um grande maroto.»
Lembra-me aquelas beatas, sempre com o padre nosso na boca e a cabeça a pecar. Ou os que não precisam de nascer duas vezes.
* Novos Solilóquios Espirituais, Lisboa, edição do Autor, 1928, p. 8.
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