Esqueço como que por milagre todos os meus rancores, todos os meus ódios, toda as minhas revoltas, e só experimento para com as pessoas que me falam humanamente sentimentos de abnegação e amor, embora saiba, por experiência própria que só as pessoas infelizes colocam o sofrimentos dos humildes em pé de igualdade com o seu e que há sempre insolência e distância na bondade dos felizes...
Diário de uma Criada de Quarto
(tradução de Adelino dos Santos Rodrigues)
imagem daqui
1 comentário:
Um escritor que nunca conseguirei esquecer desde que li "O Jardim dos Suplícios".
Aqui, também nos confronta com terríveis facetas humanas.
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