Deslocalizado para o Festival de Cinema do Estoril, não pude anotar em devido tempo mais esta anedota que o país nos prega: deixaram ir a mítica arca de Fernando Pessoa para mãos particulares -- um objecto palpável e bem visível que faria todo o sentido na casa do dito. Mas o chamado dossier Crawley (um charlatão insignificante que se dizia mago), estudado por autores sérios e rebuscado por toda a espécie de fauna esotérica, esse não podia perder-se. O ministro e o director da BN, ouviram, diz-se, especialistas. E o especialismo deu nisto. Que miséria, que miséria...
domingo, novembro 23, 2008
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5 comentários:
De facto, é verdadeiramente lamentável! :(
Já tinha ouvido e lido sobre esta questão. Ainda tinha alguma esperança. Afinal...
O Dossier Crawley fica bem cá, apesar de o indivíduo ser execrável, quer por ter sido importante na biografia de FP, quer por aumentar o interesse internacional por algo à guarda do nosso País.
Mas deixar cair a arca é uma história... do arco... da velha, claro.
Abraço
PS: queres crer que as letras de verificação que me calharam dão "pacem"?
A esperança, agora, Ana Paula, é que o novo dona da arca a preserve e tente fazer negócio connosco, qualquer dia...
É verdade, IC, tudo ficaria bem, incluindo o Crawley. Mas optar pelo dossier em vez da arca ou dos livros da sua biblioteca, que também foram, é que me parece totalmente errado.
«Pacem», é? Já tenho tido também grandes surpresas com o sistema... Então que ela seja contigo!
Ab.
O que vai acontecer é a arca ir a leilão num dia em que todos se perguntem por que carga de água se perdeu a arca.E nesse altura a história da arca será um verdadeiro arco embandeirado por quem a comprar.E o mais certo é que seja quem agora a deixou fugir...
Sim,uma história com barbas, bíblicas, como as do Noé da arca... :|
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