Pitoresco: as delícias da dupla legendagem: a certa altura, num contexto trágico, o protagonista exclama «Putain!». Na dupla fieira de legendas em baixo: a italiana: «Madonna!»; a inglesa: «Fuck!»
Rachel, Rachel, de Paul Newman (1968). O único filme que vi do ciclo que lhe foi dedicado, enquanto realizador -- e do melhor que me foi dado ver em todo o festival. Rachel, professora primária, filha de um cangalheiro, entretanto falecido, é uma daquelas raparigas que vai ficando para amparo de mãe. O papel de filha vai-se diluindo com o de ama (para não dizer criada), com o seus deveres, horários e exigências. Ao mesmo tempo, a vida de Rachel vai-se escoando, sem outras recordações senão as reminiscências mortuárias da actividade paterna. Joanne Woodward, no papel de Rachel, está jubilosa, filmada com uma intensidade e penetração a que não será alheio a circunstância de a actriz e o realizador serem marido e mulher.
2 comentários:
Já a par do dia 6, deixo ficar votos de um bom feriado :)
Estive fora, Ana Paula. Obrigado :|
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