Dia fracote, para mim.
Tatil Kitabi (o livro de exercícios para as férias grandes), do turco Seyfi Teoman. Não se trata da Turquia turística, nem da glamorosa ou sequer da pitoresca, mas duma Turquia demasiado vulgar e cinzenta, de todos os dias. Foi essa vulgaridade da vida de todos os dias que o realizador quis filmar. Esta é a maior qualidade deste «Livro de Verão», mas nela está também a sua fragilidade. O comerciante ganancioso, a mulher doméstica, o filho mais velho em crise, o mais novo deambulando em férias num mundo que não está à sua medida. Disso se recente o filme, real quotidiano que se torna desesperante na sua quase impassibilidade.
Bem ao contrário, Shultes, outra produção russa do também georgiano Bakur Bakuradze. Um caso visto de amnésia na sequência de um acidente que torna alguém "normal" -- neste caso, um atleta -- num carteirista que deambula como um fantasma, tentando reconstruir-se. O protagonista é gélido, e o filme também.
quarta-feira, novembro 26, 2008
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