domingo, junho 29, 2008

feminismo

Ser Homem é ser feminista?
É...

12 comentários:

T disse...

É!
Ab

ana v. disse...

Ora explique lá isso melhor, vizinho... aí está uma dúvida existencial e peras!
Um beijo

Anónimo disse...

É com certeza!
exactamente com letra grande, como usou
ou então são homenzinhos tão comparáveis quanto as mulherzinhas
Lindo!
Não estava à espera de ouvir um Homem dizê-lo

PS:
só poderei vir como anónima por uns tempos, só abri excepção por ser tão espectacular a afirmação

O Réprobo disse...

Só os que gostarem da vertente femdom. Nada contra, claro.

Olha, Patrãozito, vai a «A Nefelibata», que publicaram lá fotos da terra da Família.
Abraço
IC

Ricardo António Alves disse...

T: pois é.
Outro.

Vizinha: É simples, só me diminuo enquanto pessoa se não defender que a mulher tem exactamente a mesma dignidade, o mesmo lugar do homem em todos os aspectos da vida, magnificado, é claro, pelo milagre da maternidade. A minha tradição familiar é profundamente machista, mesmo sendo algumas mulheres relativamente emancipadas (trabalhavam, conduziam o seu próprio carro, como a minha Avó materna nos longínquos anos 40 do século passado...). Eu, que tenho tiques machistas, abomino o que se convencionou designar pelo "lugar da mulher", a sala e a cozinha, e abomino ainda mais o relativismo cultural complacente com véus islâmicos e outras indignidades a que sujeitam as mulheres, mesmo aqui defronte das nossas barbas. A dominação de um género por outro deve ser erradicado, worldwide, e não me comovo nada se isso vai contra as tradições étnicas e religiosas. Aliás, estou-me nas tintas para essas tradições, é mesmo para o lado que durmo melhor.
Outro para si.

Minucha, obrigado. Um homem com muitos defeitos, mas que faz por ter consciência deles... Sabe que há uma tradição libertária feminista masculina portuguesa. Em 1932, Jaime Brasil escrevia em «A Questão Sexual», entre outras coisas, que a mulher deveria ter filhos se quisesse, quando quisesse e de quem quisesse...; o Ferreira de Castro, que nos anos vinte descrevia nas páginas de "A Batalha" algumas prisões que se designavam por "lares", no seu último livro, «Os Fragmentos», uma obra parcialmente de evocações, classificou-se a si próprio como «velho feminista»...
Obrigado de novo pela distinção.

IC: nem femdom nem maledom. Um pouco libdem, provavelmente...
Lá irei.
Abraço.

Ricardo António Alves disse...

Ó IC: e quem é o/a Nefelibata?

Ricardo António Alves disse...

Olha, já encontrei. Este Verão não devo lá ir. Talvez no Inverno, que é soberbo para estar em casa à lareira.
Ab.

ana v. disse...

Tudo entendido e secundado por mim, com a devida chapelada. Muito bem, vizinho!
Se os homens soubessem como essa atitude os faz ainda mais viris aos nossos olhos, todos os que gostam de mulheres seriam feministas...
Um beijo

O Réprobo disse...

Por Amor de Deus, não conheço um movimento machista, embora possa pensar uma inércia dessas!
Ab.

A D. Ana não me convence com esse argumento que raia o suborno.
Abraço e Beijinho

Ricardo António Alves disse...

Vizinha: obrigado, mais uma vez. Enfim, escrevê-lo é fácil, mais difícil o praticá-lo. Apesar de tudo, essa é a minha convicção. E é isso mesmo: gostar de mulheres é gostar das mulheres, e procurar agir em conformidade.
Um abraço.

Ó IC, teria a sua graça um movimento machista. Machos masoquistas, certamente.
Abraço

O Réprobo disse...

Com isso estás a legitimá-lo, as fantasias gozam de boa imprensa.
Ab.

Ricardo António Alves disse...

Teriam dela pelo menos toda a atenção...
Ab.