Devo ser muito quadrado, muito pouco dado à mudança, nada permeável às culturas organizacionais -- pensei eu, depois de me ter passeado pela alameda da Leya, na Feira do Livro. Tantos hosanas ao espírito empreendedor do grupo do Paes do Amaral, o tal editor que parece que não lê, tanta recriminação aos pacóvios da APEL, para, no fim , me apresentarem uns pavilhecos tinhosos, com expositores afins de qualquer Continente ou Pingo Doce, e as caixas todas concentradas, à maneira dum hipermercado. Eu nem critico tanto o novo-riquismo da Leya, mas os debitadores de opinião -- o grande VPV à cabeça --, que magnificam um visionarismo entrepreneur que mais não fez do que dar àquele bocado da Feira do Livro um aspecto de Conforama ou Moviflor da edição. Bah!
Saí rapidamente daquele salão do livro e fui purificar-me na barraca da Devir...
4 comentários:
Exactamente, caro Ricardo.
Safa! - como diria o outro.
Um abraço.
Safa!
Outro abraço.
Txiii! Imagino a decepção! :(
Ainda não fui até lá...
Até nem foi, Ana Paula; esteve à altura das minhas expectativas...
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