terça-feira, outubro 30, 2007

Antologia Improvável #264 - António Pinheiro Guimarães

Desaparece o tempo
no tempo.

O espaço prolonga-se
no espaço.

Na varanda em roxo
o tempo perdeu-se,
e o espaço é saudade
do espaço que desapareceu.

Saudade fora do espaço,
saudade em roxo.

Saudade única varanda
a prender o tempo,
a dilatar o espaço!

Roxo

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