Abencerragem: O Vale do Riff - Pink Floyd, «Run Like Hell»

sexta-feira, julho 20, 2007

O Vale do Riff - Pink Floyd, «Run Like Hell»

5 comentários:

Ruela disse...: Um dos melhores àlbuns de sempre!
Quem ficou agora paranóico fui eu, acabei de receber um vírus, um cavalo de troia.; 11:08 da tarde
Ricardo António Alves disse...: É um grande álbum.
Essa é de nos deixar gregos...; 12:26 da manhã
Ruela disse...: Bem já foi eliminado!
The Wall foi para mim um dos álbuns mais marcantes embora o Dark Side of the Moon seja considerado o melhor.
Estes dois e o Final Cut são os 3 melhores álbuns dos Pink Floyd.; 11:31 da manhã
Ricardo António Alves disse...: O «Final Cut» foi para mim uma decepção à época, talvez por suceder ao «The Wall». O meu primeiro embate com os Floyd foi com o «Animals», de 1977, era menino de 13 anos.; 4:01 da tarde
Ruela disse...: Eu tinha 9 mas lembro-me perfeitamente, na altura passou na Tv uma entrevista única feita ao Roger Waters.
O "Animals" é actualmente a música de fundo enquanto estou a trabalhar para a próxima exposição.
É arrepiante ouvir "Dogs" e "Pigs".
Tenho quase todos os álbuns.
O "The Wall" marcou mais porque na altura o sistema de ensino estava a passar por uma fase de grandes mudanças e então a música "encaixava" que nem uma luva.
O "culpado" foi o professor de inglês.
Ainda bem, fiquei a "conhecer" verdadeiros artistas que fazem música com qualidade.; 4:57 da tarde

A Guerra da Ucrânia, entre a Rússia e os Estados Unidos

1. Os humoristas de serviço pretendem que é uma luta de valores entre o mundo liberal e o iliberal. Humor negro, porque o único valor que o financismo e o complexo militar-industrial conhecem é o do "deus-dólar" (Eça de Queirós). Dirigidos por estes, os Estados Unidos procuraram neutralizar a Rússia, seu único rival militar, minando-a por dentro e desestabilizando as repúblicas vizinhas que ainda não estavam integradas na Nato: Geórgia, Cazaquistão, Ucrânia. Os bidens e os johnsons não passam de marionetas ao seu serviço. Tudo estava a ser preparado com a Clinton; o Trump, bilionário autossuficiente, foi um parênteses. 2. A Rússia sempre se dividiu historicamente entre o eslavismo antiocidental (Dostoievski, Soljenitsine) e a abertura ao Ocidente. A boa-fé e o ímpeto ocidentalizante foi torpedeado pela própria avidez dolarística. Diz-se que Putin, até aí defensor de uma cooperação, mudou de opinião quando assistiu à barbárie do Iraque e da invenção do pretexto da existência de armas de destruição maciça pelo selvagem do Saddam Hussein, tentando a administração americana, debalde, enganar o Mundo, mas enganando boa parte dos próprios concidadãos. Ou seja, Putin percebeu que a cúpula política norte-americana estava nas mãos de patifes notórios em quem não se podia confiar. A Rússia violou o Direito Internacional? Sim, claro, fazendo uma guerra preventiva. 3. Por razões que me escapam, a cúpula política ucraniana, foi ou quis-se enredada nesta estratégia suicidária, sacrificando o povo aos interesses geo-financeiros dos EUA. As zonas de influência sempre existiram e continuarão a existir; faz parte do poder dos impérios. A União Europeia transformou-se numa vassala dos americanos e uma extensão política da Nato, um péssimo serviço ao projecto europeu.

M. Teixeira-Gomes (1860-1941)