LEITURA
Quando por fim as árvores
se tornam luminosas; e ardem
por dentro pressentindo;
folha a folha; as chamas
ávidas de frio:
nimbos e cúmulos coroam
a tarde, o horizonte,
com a sua auréola incandescente
de gás sobre os rebanhos.
Assim se movem
as nuvens comovidas
no anoitecer
dos grandes textos clássicos.
Perdem mais densidade;
ascendem na pálida aleluia de que fulgor ainda?
e são agora
cumes de colinas rarefeitas
policopiando à pressa
a demora das outras
feita de peso e sombra.
Pastoral / Trabalho Poético
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2 comentários:
Oh Patrão,
manda-me o Teu e-mail, por favor, através do meu, que tenho uma coisa para Te enviar,a qual acho que vais gostar.
Abraço
É pra já (!?)
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