A retórica é conhecida, e já fazia parte do arsenal soviético, a começar pelo genocídio das populações indígenas, continuando na segregação racial -- o tal racismo estrutural que para cá querem importar --, para não falar no resto. Como se previa, Putin que nem varas verdes.
Quanto ao resto, vi ontem a primeira de quatro partes do documentário do Oliver Stone sobre o Putin, que não só recomendo, para já, mas que se os restantes forem como o primeiro, aqui virão parar.
Oliver Stone, um novaiorquino que não se deixa comer por estúpido, tem outra vantagem, que é a de não se amedrontar com os lacaios e prostiputas do costume.
Ainda sobre o Stone, que combateu no Vietname, ao que parece com bravura, está imune a insinuações de traição ou falta de patriotismo (aliás, não é impunemente que se faz um filme como «Snowden»), o que foram as galdérias e os serviçais do costume arranjar? É evidente, assédio sexual. Uma coelha da Playboy diz que foi tocada nas mamas de forma inapropriada. Imagina-se... E apareceu também uma actriz, cujo nome omito com desprezo -- é uma das "justiceiras" do Woody Allen, com melhor currículo em ser apalpada do que a desempenhar papéis -- que também falou em maneiras impróprias, seja lá o que isso for.
Portanto, como não lhe pegam no patriotismo nem o intimidam ou coarctam, venha de lá o arsenal de abuso sexual, que tanto jeito dá e tão eficaz tem provado ser para calar um gajo.
Que falta de paciência...
1 comentário:
Palpita-me que não deve faltar muito para a nossa "honesta" direita começar a utilizar por cá o mesmo método.
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