Quando morrem os grandes escritores, a vida continua para eles. Agustina Bessa Luís está nesse clube: trabalhou a frase com a mestria de quem sabe que a literatura não tolera lugares-comuns e encorpou os livros com a sabedoria de quem vira a comédia humana do avesso; desde cedo que a sua obra teve ampla recepção crítica; mas mais importante que isso, ela pertence ao número restrito de romancistas que são objecto de conversa de sala e de café por parte dos leitores. Merecidamente, o tempo em que viveu será também o tempo de Agustina, uma inevitabilidade.
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