Ao contrário do que sucede com a narrativa de José Rodrigues dos Santos, essencialmente reportagem, e sem grande estilística, «Cada homem é aqui», texto publicado esta semana na "Revista" do Expresso, de Nuno Carmaneiro (um desconhecido até há semanas, quando recebeu o Prémio Leya), é verdadeira literatura a cada parágrafo. De tal modo verdadeira, que se permite desdenhar de alguma literatice: «A literatura já me estragou viagens que cheguem. Há cidades que rebentaram de tanto serem lidas: Praga, Dublin, Veneza, Barcelona. Não se pode confiar nos escritores para viajar, é preferível seguir os filmes, são enganos que os olhos aceitam.» Nada mau.
terça-feira, janeiro 22, 2013
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