Alfredo Pérez Rubalcaba, futuro líder da oposição espanhola, disse que a Espanha não é Portugal, nem é a Grécia. E tem o ainda ministro inteira razão. Se as coisas continuarem a rodar desta maneira, a Espanha vem a seguir. E vindo a segui, a Espanha, país artificial, extingue-se. A Catalunha será a primeira região a tornar-se independente -- independência que eles almejam tanto quanto os bascos, que farão o mesmo um dia depois, talvez acompanhados por Navarra, prevendo-se que boa parte da comunidade valenciana com as Baleares se possam congregar com os catalães. Dois dias mais tarde, estando o estado espanhol, como hoje o conhecemos, ferido de morte, não se prevê que a Galiza fique quieta.
Rubalcaba é uma boa amostra da mediocridade dos líderes políticos europeus: está a pôr as barbas de molho, sem querer ver que o fogo da casa do vizinho já passou para a sua.
quinta-feira, julho 07, 2011
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2 comentários:
Ricardo, o que eu pergunto é o seguinte: se esta análise da Mody´s
se tivesse dado no tempo do governo
socrático, o Cavaco e os seus apaniguados falariam tão grosso como agora falam? Tudo seria levado à conta da incompetência do governo e era mais uma carga de lenha para a fogueira.
Numa coisa o agora promitente estudante de Filosofia tinha razão: país que pede ajuda externa é LIXO! Daí ele ter evitado, até à última, seguir por esse caminho. Os resultados estão à vista: atrás de um pacote de ajuda, outro virá. E não é de estranhar que o BCE e o FMI reajam como donzelas ofendidas no seu pudor. É do bolso que lhes vai sair, e sem garantias de retorno.
Uma miséria. Estamos entregues à bicharada.
Quanto à Espanha, que se lixe;quanto a Europa, que se dane -nós já éramos nação quando ainda não se sabia o que era a Europa, e muito menos a Espanha.
Pois claro que não; mas nós já sabemos que eles são inimputáveis. Se o Sócrates devia ou não ter pedido, não me atrevo a conjecturar sobre ciência ocultas. Quanto à União Europeia, meu caro, isso é que não. Nós, europeus, com termos sido nocivos para o resto do mundo ao longo da História, somos também demasiado importantes como civilização para nos fragmentarmos. Se isto for eurocentrismo, que seja, é para o lado que durmo melhor; mas não me apetece nada deixar isto nas mãos dos americanos e/ou dos chineses.
Um abraço.
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