No JL de hoje, num abecedário pessoal, letra H, de Humor, por Pedro Cabrita Reis: «[...] só as pessoas inteligentes têm a capacidade de humor. As que por qualquer razão desistiram de ser inteligentes ou de aprofundar a sua inteligência perderam também essa capacidade. No pior dos casos, tornaram-se sarcásticas, perdendo duas vezes a inteligência.»
É verdade, digo eu, que aqui me tenho queixado das minhas oscilações entre o ironista e o sarcasta, com pendor para este último estado, tão desgastante que só posso ser burro.
Eugénio Lisboa, na sua coluna «Pro memória»: «Basta que um clerc de grande prestígio (merecido ou não) declare uma obra "genial", ou apenas "deslumbrante" ou "estimulante", para que toda a arraia miúda se derrame em orgasmos de admiração, que invadem mestrados, doutoramentos e pós doutoramentos.. Absorver a inovação já não requer tempo, meditação, estudo, paciência, leitura obstinada... Damos ao mundo, como se diz por aí [...], um exemplo histórico de não resistência à mudança. Seria belo, se fosse sincero e profundo. Mas sê-lo-á?»
quinta-feira, julho 14, 2011
JornaL - Pedro Cabrita Reis e Eugénio Lisboa, ironia dita e praticada
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da impaciência,
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