Terminei esta segunda edição com a produção sueca De Ofrivilliga (título inglês: Involuntary), de Ruben Ostlund, Prémio da Câmara Municipal de Cascais -- um curioso exercício sobre o mal-estar. Mal-estar originado por vários factores, numa série de episódios paralelos: da ausência do sentidos das conveniências a um rigorismo ético e moral (ou a falta dele), que instila a incomidade a quem os sofre e também a quem os exerce
Também de mal-estar trata o último filme de Jonatham Demme, Rachel Getting Married (fora de competição). Kym (Anne Hathaway) tem uma saída precária do centro de desintoxicação para assistir ao casamento da sua irmã Rachel (Rosemarie Dewitt). Kym é uma daquelas ovelhas negras da família, que só faz porcaria mesmo quando as intenções são boas; um desafio permanente à paciência e aos bons sentimentos dos restantes famíliares, que intimamente gostariam (alguns deles, pelo menos) que ela desamparasse a loja de vez e deixasse de chatear. A actrizes estão fantásticas; e o mesmo se diga de Debra Winger (que gostei de rever) e Bill Irwin (os pais).
Fim do meu Estoril Film Festival 08. Para o ano há mais.
Fim do meu Estoril Film Festival 08. Para o ano há mais.
3 comentários:
hehehe isso é q foi seguir atentamente, heim?
É verdade...
Novo blogue, é?
Parece-me que foi uma experiência bem enriquecedora, RAA!
Com pena fico eu de não ter visto também estes dois. O primeiro, então, parece ter poder para levar as vistas cinematográficas a espairecer... por outros lugares... :)
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