Mesmo na sua decadência, era ainda a borracha que movia tudo aquilo, os navios de diferentes portes e os rebocadores de agudos silvos; os guindastes de compridos braços e as vagonetas sobre carris brunidos ao longo dos cais, com um vaivém constante dos estivadores entre a beira da água e a fila dos «galpões», vastos armazéns; e à borracha começava também Alberto a sentir-se incorporado, com uma sensação de fábula, agitado de curiosidade e de temor.
A Selva
foto: Castro com Roberto Nobre, esplanada da «Veneza», Lisboa, década de 1930
2 comentários:
Caro Ricardo, chamo-lhe a atenção para este blogue:
http://murmuriosdasprofundezas.blogspot.com/
Espero em breve comprar a BD que vão editar.
Bom fim-de-semana.
Cumprimentos.
Mário
Vou espiar, caro Mário, obrigado.
Também para si.
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