e havia
aquelas tardes de
outono quando
a chuva aparecia
sem avisar a praia
convidava ao puro
repouso sem outra
coisa em mente que
não o escorregar da
areia por entre os
dedos à cadência de
cada onda a
estatelar-se com
estrondo
ficávamos
por ali, indiferentes
à moinha, gratos
pelo que a vida
nos dava, sem
pedir nada em
troca
sábado, maio 17, 2008
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4 comentários:
E a tomar banho, porque sempre que aparecia a chuva o melhor de tudo era estar na água.
Que boas lembranças me vieram!
Ainda bem que gostou, Minucha. Obrigado.
Belo poema, Raa... estou a fazer as malas para um fim-de-semana grande e cheira-me que as tardes primaveris que me esperam não hão-de ser muito diferentes das tuas outonais. Abraço!
Obrigado, Huckleberry!
Era bom ter também de volta a candura delas...
Abraço.
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