A propósito da guerra entre a Rússia e os Estados Unidos que decorre na Ucrânia, e que os segundos querem, desde Trump, acabar, não perdendo tudo, Gouveia e Melo tinha vindo a fazer declarações nuançadas relativamente ao papel de Portugal nesta grave crise.
Era (é, será?) uma posição interessante e prudente, que contrasta com a vacuidade seguidista e a irresponsável da generalidade das lideranças políticas portuguesas.
Ontem, porém, numa estratégia de efeitos eleitorais duvidosos, quis entalar António Filipe com conversa fiada. Recebeu o troco, e ficou colado àquele grupo que demonstra não ter nem pensamento estratégico ou, talvez pior, que se está nas tintas, desde que venha o voto. Ora o almirante conhece muito bem os factos, razão de sobra para não se pôr ao mesmo nível daquele artista que dizia aos portugueses que "é(ra) preciso derrotar a Rússia"...
A outra foi sobre o estúpido pacote laboral, uma indignidade suficiente para qualquer ministro pintar a cara de preto. Podia ter aprendido com o Seguro e chutar para canto, se não quisesse mostrar-se tão equidistante, redondo ou, como disse Filipe, "neutral": este pacote não constava do programa eleitoral dos partidos que governam, portanto é insusceptível de passar pelo crivo do PR.
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1 comentário:
Eleições presidenciais - Síntese debate:
António Filipe / Gouveia e Melo
https://ponteeuropa.blogspot.com/2025/12/eleicoes-presidenciais-sintese-de-dois.html?m=1
"Vitória absoluta de Gouveia e Melo. Basta o mais primário anticomunismo e a ausência de ideias para agradar a 90% do eleitorado. É irrelevante que o comunista sincero, culto e com conhecimento perfeito das funções a que concorre queira discutir seriamente.
Só a ética saiu comprometida."
Por Carlos Esperança - dezembro 04, 2025
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