Porquê decretar serviços mínimos durante uma greve numa companhia aérea irlandesa de baixo custo, conhecida pelas maravilhosas condições que proporciona aos seus trabalhadores -- ou colaboradores, se quiserem em dialecto sonso-estúpido e analfabeto?
Não há outras companhias aéreas alternativas, a começar pela TAP?
Que precedentes são estes num governo que se diz de esquerda, não sei se náusea ou vontade de rir?
Quando a direita voltar ao poder, se calhar mais cedo do que se pensa, já tem o caminho aberto e à vontade para fazer o que lhe vai na alma, e nunca teve coragem para tal.
A esquerdice deve estar no comunicado, gastando tinta, tempo, espaço e a paciência dos outros quando se refere aos cidadãos e às cidadãs (arre, que miséria!)
Ena pá, é tão de esquerda, cidadãos e cidadãs, avião e aviã, a cona da mãe e o cono do pai; agora pessoal a lutar para ter 22 dias úteis de férias e outras merdas sem interesse nenhum, isso é que não pode ser.
O que andaríamos a chamar agora ao Passos Coelho?
2 comentários:
Agora que já parei de rir com o cono do pai:
O meu amigo vem em forma das férias! Arre, que lhes acerta em cheio!
Eu cá até ando mais magro, com tanto vómito... As novelas dos motoristas e do seu ornitológico porta-voz/mentor, a jogar às escondidas com o ministro PNS e com os donos da frota, e agora da greve (parece que justíssima, também) do pessoal de voo da Ryanair, empresa portuguesíssima e de serviços imprescindíveis, têm-me deixado atordoado... Para ganhar votos (ou talvez se engane) o governo faz as mais incríveis piruetas e não tem o menor pejo em esvaziar lutas justas de trabalhadores.
Como diz o outro, "se isto é conduto, mais vale pão enxuto"!
Ainda não regressei, meu caro! Obrigadíssimo pela reacção, e pelo provérbio, que desconhecia.
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