segunda-feira, setembro 29, 2014

a propósito das primárias do PS

Deixa-me cá ver o que ficou da noite de ontem:

* Uma vitória esmagadora de António Costa, muito para além do que eu esperava;
* O entusiasmo de Ferro Rodrigues (já disse aqui que foi o melhor s-g do PS? Já, e digo outra vez);
* A dignidade de Seguro na hora da derrota, que não apaga a péssima campanha que fez;
* O brilho de Ana Catarina Mendes (ACM para líder parlamentar, já: tem o estofo e a solidez);
* O ar bonacheirão de Jorge Coelho; o trabalho da Comissão Eleitoral;
* Os adesivos do costume, que apareceram a saudar a "grande vitória do camarada António Costa", e os habituais compagnons a fazerem-se notados. Cáfila.
* O descaramento de Jerónimo de Sousa e a "farsa" eleitoral. Não está mal, para um partido que tenta manipular eleitorado (de forma muito canhestra, é verdade) com uma vigarice política chamada PEV; s-g do partido que enviou condolências ao povo norte-coreano pelo passamento da camarada ditador anterior (como se sabe, na Coreia do Norte as eleições não são uma farsa).

3 comentários:

Abraham Chevrolet disse...

Meu caro: ataque a direita e não a esquerda!Se o camarada Jerónimo envia condolências à Coreia do Norte,não lhe caem os parentes na lama: aquela Coreia nunca lançou bombas atómicas sobre país nenhum,nunca descobriu armas de destruição maciça na terra dos seus fornecedores de matérias primas,etc.,etc..Meta a mão no que sabe e aceite que há países piores!

Abraham Chevrolet disse...

Por sistema os comentários enviados quase nunca são publicados.Respeito a elevada clarividência de quem tão sábiamente assim decide. Não dialoga com Homero e Virgílio quem quer,mas só os escolhidos pelos deuses.Respeito,acato,mas o que penso, fica comigo.

Ricardo António Alves disse...

A querela das esquerdas é antiga, e não seremos nós a pôr-lhe termo.
Direi apenas que nada espero das direitas para além das vistas curtas da manutenção da desigualdade social. Quanto às esquerdas, sou mais exigente, precisamente porque exijo mais a todos os níveis -- tanto quanto me é permitido exigir.