Abencerragem

quinta-feira, outubro 15, 2009

Todos os homens que choraram, durante a infância, no regaço de uma avó, lembram-se dela nas situações de maior desespero.

«Porque é tão importante ver as estrelas»,
Fronteiras Perdidas

8 comentários:

Lina Arroja (GJ) disse...: Mas poucos o admitem, RAA. Daí, eu também ser sua fã.
Entre dois continentes, confesso que me lembrei de si, no Museu da Língua Portuguesa de São Paulo. Pelo espaço e pelos autores representados.:-); 12:47 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Obrigado, GJ.
Então somos ambos do Agualusa...
Que sorte, GJ, conte mais :|; 1:07 da manhã
Ana Paula Sena disse...: É verdade.
E eu também sou do Agualusa :); 3:00 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Eu fiquei, Ana Paula. Dele só lera crónicas em jornais. Depois deste, fiquei maravilhado (como dizia o outro) e com vontade de ler mais.; 9:19 da tarde
A disse...: Concordo com os comentadores mas a palavra «homens» devia estar com [H]: Então não é também esta uma verdade para as mulheres?
Abraço.; 9:26 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Calculo, Aust...
Outro.; 12:16 da manhã
JOSÉ RIBEIRO MARTO disse...: Só li o primeiro livro dele , sou de facto um marginal ...
Cordialmente
________ JRMARTo; 12:37 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Também não se pode ler tudo...; 7:36 da tarde

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A Guerra da Ucrânia, entre a Rússia e os Estados Unidos

1. Os humoristas de serviço pretendem que é uma luta de valores entre o mundo liberal e o iliberal. Humor negro, porque o único valor que o financismo e o complexo militar-industrial conhecem é o do "deus-dólar" (Eça de Queirós). Dirigidos por estes, os Estados Unidos procuraram neutralizar a Rússia, seu único rival militar, minando-a por dentro e desestabilizando as repúblicas vizinhas que ainda não estavam integradas na Nato: Geórgia, Cazaquistão, Ucrânia. Os bidens e os johnsons não passam de marionetas ao seu serviço. Tudo estava a ser preparado com a Clinton; o Trump, bilionário autossuficiente, foi um parênteses. 2. A Rússia sempre se dividiu historicamente entre o eslavismo antiocidental (Dostoievski, Soljenitsine) e a abertura ao Ocidente. A boa-fé e o ímpeto ocidentalizante foi torpedeado pela própria avidez dolarística. Diz-se que Putin, até aí defensor de uma cooperação, mudou de opinião quando assistiu à barbárie do Iraque e da invenção do pretexto da existência de armas de destruição maciça pelo selvagem do Saddam Hussein, tentando a administração americana, debalde, enganar o Mundo, mas enganando boa parte dos próprios concidadãos. Ou seja, Putin percebeu que a cúpula política norte-americana estava nas mãos de patifes notórios em quem não se podia confiar. A Rússia violou o Direito Internacional? Sim, claro, fazendo uma guerra preventiva. 3. Por razões que me escapam, a cúpula política ucraniana, foi ou quis-se enredada nesta estratégia suicidária, sacrificando o povo aos interesses geo-financeiros dos EUA. As zonas de influência sempre existiram e continuarão a existir; faz parte do poder dos impérios. A União Europeia transformou-se numa vassala dos americanos e uma extensão política da Nato, um péssimo serviço ao projecto europeu.