Abencerragem: músicas grandes - Carlos Seixas, Sonata #3 para cravo

sábado, outubro 31, 2009

músicas grandes - Carlos Seixas, Sonata #3 para cravo

Mário Marques

4 comentários:

Martinha disse...: Músicas grandes ou grandes músicos?; 10:38 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Olá Martinha. Haverá umas sem os outros?; 11:19 da tarde
Ana Paula Sena disse...: O que eu gosto de Carlos Seixas, RAA...

Este fim-de-semana, aqui pelos meus lados, houve concerto com peças dele. Infelizmente, não tive disponibilidade para ir.

Votos de um bom domingo :); 3:14 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Muito do Seixas desapareceu com o grande Terramoto, faz hoje 254 anos...; 8:52 da tarde

A Guerra da Ucrânia, entre a Rússia e os Estados Unidos

1. Os humoristas de serviço pretendem que é uma luta de valores entre o mundo liberal e o iliberal. Humor negro, porque o único valor que o financismo e o complexo militar-industrial conhecem é o do "deus-dólar" (Eça de Queirós). Dirigidos por estes, os Estados Unidos procuraram neutralizar a Rússia, seu único rival militar, minando-a por dentro e desestabilizando as repúblicas vizinhas que ainda não estavam integradas na Nato: Geórgia, Cazaquistão, Ucrânia. Os bidens e os johnsons não passam de marionetas ao seu serviço. Tudo estava a ser preparado com a Clinton; o Trump, bilionário autossuficiente, foi um parênteses. 2. A Rússia sempre se dividiu historicamente entre o eslavismo antiocidental (Dostoievski, Soljenitsine) e a abertura ao Ocidente. A boa-fé e o ímpeto ocidentalizante foi torpedeado pela própria avidez dolarística. Diz-se que Putin, até aí defensor de uma cooperação, mudou de opinião quando assistiu à barbárie do Iraque e da invenção do pretexto da existência de armas de destruição maciça pelo selvagem do Saddam Hussein, tentando a administração americana, debalde, enganar o Mundo, mas enganando boa parte dos próprios concidadãos. Ou seja, Putin percebeu que a cúpula política norte-americana estava nas mãos de patifes notórios em quem não se podia confiar. A Rússia violou o Direito Internacional? Sim, claro, fazendo uma guerra preventiva. 3. Por razões que me escapam, a cúpula política ucraniana, foi ou quis-se enredada nesta estratégia suicidária, sacrificando o povo aos interesses geo-financeiros dos EUA. As zonas de influência sempre existiram e continuarão a existir; faz parte do poder dos impérios. A União Europeia transformou-se numa vassala dos americanos e uma extensão política da Nato, um péssimo serviço ao projecto europeu.