sábado, junho 30, 2007
sexta-feira, junho 29, 2007
uriinscriptii
Amar sem ser amado é como limpar o cu sem ter cagado. (Fernão Lopes)
Se rugas são sinal de velhice, os meus tomates são pré-históricos. (Anónimo)
Devido à escassez de papel, solicita-se a sua utilização de ambos os lados. (A Gerência)
quinta-feira, junho 28, 2007
Caracteres móveis - Miguel de Unamuno
Aquele que vos diz que escreve, pinta, esculpe ou canta para seu próprio regalo, se traz a público o que faz, mente; mente se assina o seu livro, quadro, estátua ou canto. Ele pretende, por pouco que seja, deixar uma sombra do seu espírito, alguma coisa que lhe sobreviva. Se a Imitação de Cristo é anónima, é porque o seu autor, buscando a eternidade da alma, não se preocupava com o seu nome. O homem de letras que vos diz que despreza a glória, mente como um velhaco.
Do Sentimento Trágico da Vida
(tradução de Cruz Malpique)
quarta-feira, junho 27, 2007
Antologia Improvável #236 - Admário Ferreira (2)
Cortesia amaneirada,
Dizem ser educação!...
--É falsa luz camuflada
A alumiar um desvão!...
Saquinho de Amêndoas
Dizem ser educação!...
--É falsa luz camuflada
A alumiar um desvão!...
Saquinho de Amêndoas
terça-feira, junho 26, 2007
The Rolling Stones: manifesto gozo
Confesso que foi mais por pressão familiar que ontem fui ver os Rolling Stones. É claro que são uma banda histórica sobrevivente dos british blues, mas andam há demasiado tempo a fazer render o peixe. Digamos que desde 1972 (!), com Exile on Main St., eles não acrescentam nada àquilo que já havia sido o seu notável contributo, independentemente de alguns bons momentos posteriores, como Tattoo You (1980). A verdade é que se tivessem acabado há 35 anos atrás, o lugar que ocupam na música popular estava mais do que garantido.
Encarava eu, até certa altura, como uma obstinação comercialeira este prolongar de carreira, sem que houvesse algo que seriamente o justificasse. Mas verifiquei que eles continuam a tocar ao vivo com gozo manifesto, e que o farão até as forças lho permitirem.
E ainda bem que lá fui, que diabo!: não é todos os dias que se pode ouvir tocar o «Jumpin' Jack Flash», o »Brown Sugar», o «Paint It Black», o «Sympathy For The Devil», o «Honky Tonk Women», o «Rocks Off» e até o inevitável «Satisfaction» pelos seus criadores de há quarenta anos...
segunda-feira, junho 25, 2007
domingo, junho 24, 2007
Figuras de estilo - Ramada Curto
O REDACTOR -- Nisso é que está o encanto da prosa do Fiúza! É que não diz nada de positivo e sugere, sugere... (gesto de mão, voar) É um artista o Fiúza, e tu hás-de confessar que este bocadinho é sugestivo, é moderno, é jazz-band como o demónio. (Pega num jornal sobre a mesa e lê) «D. Isabel, a dactilógrafa da Antracite C.º, nossa entrevistada de hoje, tem no olhar deliquescências mórbidas que embriagam. O negrume da antracite passou-lhe para as pupilas. [»]
O Caso do Dia
sábado, junho 23, 2007
às compras (melodias para sempre)
Anteontem aproveitei os generosos cupões de desconto da fnac para fazer as minhas compras de cd's pop-rock (compro música por géneros...), novos. Audições breves e parcelares de American Doll Posse, de Tori Amos, Are you Listening? de Dolores O'Riordan, Beauty & Crime de Suzanne Vega, Darkness Out Of Blue, de Silje Nergaard, Favorite Worst Nightmares dos Arctic Monkeys, Icky Way dos White Stripes, Send Away The Tigers dos Manic Street Preachers, Sky Blue Sky de Wilco e Volta de Björk. Fiquei a lacrimejar por ter deixado os White Stripes e Silje Nergaard; trouxe a música de sempre do Wilco, a música (não só nem apenas) de hoje dos Manic Street Preachers e a música para sempre da Björk.
sexta-feira, junho 22, 2007
quarta-feira, junho 20, 2007
Antologia improvável #235 - Carlos de Oliveira (8)
LEITURA
Quando por fim as árvores
se tornam luminosas; e ardem
por dentro pressentindo;
folha a folha; as chamas
ávidas de frio:
nimbos e cúmulos coroam
a tarde, o horizonte,
com a sua auréola incandescente
de gás sobre os rebanhos.
Assim se movem
as nuvens comovidas
no anoitecer
dos grandes textos clássicos.
Perdem mais densidade;
ascendem na pálida aleluia de que fulgor ainda?
e são agora
cumes de colinas rarefeitas
policopiando à pressa
a demora das outras
feita de peso e sombra.
Pastoral / Trabalho Poético
Quando por fim as árvores
se tornam luminosas; e ardem
por dentro pressentindo;
folha a folha; as chamas
ávidas de frio:
nimbos e cúmulos coroam
a tarde, o horizonte,
com a sua auréola incandescente
de gás sobre os rebanhos.
Assim se movem
as nuvens comovidas
no anoitecer
dos grandes textos clássicos.
Perdem mais densidade;
ascendem na pálida aleluia de que fulgor ainda?
e são agora
cumes de colinas rarefeitas
policopiando à pressa
a demora das outras
feita de peso e sombra.
Pastoral / Trabalho Poético
segunda-feira, junho 18, 2007
Caracteres móveis - Gustav Meyrink
Neste último quartel do século, o princípio mecânico depressa conquistou uma supremacia consistente, podemos afirmá-lo com toda a tranquilidade; todavia, se as coisas continuarem como esperamos, neste século XX a humanidade quase não terá tempo para ver a luz do dia, tão ocupada estará a limpar, olear, manter em funcionamento e consertar o acervo das máquinas, que não pára de aumentar.
«Os quatro irmãos da lua. Um documento»
in O cardeal Napellus
(tradução de Maria Jorge Vilar de Figueiredo)
jacinto leite & friends
* E eu a pensar que a criatividade morava para as bandas do be!... Uns pândegos!, é o que são estes rapazes do cds...
* Entre o zelo carreirista da d. margarida da dren e a má-criação do prof. charrua, o que sobretudo me enoja, mas não espanta, é ainda não ter havido um processo destinado ao bufo, o escarro expectorante de toda esta triste estória.
*Alberto João, depois de ter tratado Sócrates abaixo de cão, em linguagem carroceira digna do seu jaime ramos, indigna-se por o mesmo Sócrates dignar-se enviar-lhe à investidura apenas o seu secretário de estado adjunto...
domingo, junho 17, 2007
Antologia Improvável #234 - Luís de Camões (2)
Doce sonho, suave e soberano
Se por mais longo tempo me durara!
Ah! quem de sonho tal nunca acordara,
pois havia de ver tal desengano!
Ah! deleitoso bem! ah! doce engano!
Se por mais largo espaço me enganara!
Se então a vida mísera acabara,
De alegria e prazer morrera ufano,
Ditoso, não estando em mim, pois tive,
Dormindo o que acordado ter quisera.
Olhai com que me paga o meu destino!
Enfim, fora de mim ditoso estive.
Em mentiras ter dita, razão era,
Pois sempe nas verdades fui mofino.
Se por mais longo tempo me durara!
Ah! quem de sonho tal nunca acordara,
pois havia de ver tal desengano!
Ah! deleitoso bem! ah! doce engano!
Se por mais largo espaço me enganara!
Se então a vida mísera acabara,
De alegria e prazer morrera ufano,
Ditoso, não estando em mim, pois tive,
Dormindo o que acordado ter quisera.
Olhai com que me paga o meu destino!
Enfim, fora de mim ditoso estive.
Em mentiras ter dita, razão era,
Pois sempe nas verdades fui mofino.
in Poesia da Noite
(edição de Urbano Tavares Rodrigues)
Senti-me quase em férias, graças ao fanico do pc. Não é que o trabalho seja pesado, mas até a preguiça com que se vai justificando a existência blogosférica tem o que se lhe diga. Prolongá-las é uma tentação, à qual não me parece vá sucumbir: a «Antologia Improvável» e «O Vale do Riff» alimentam uma espécie de voracidade editorial que sempre tive.
Até já, portanto.
terça-feira, junho 12, 2007
domingo, junho 10, 2007
Caracteres móveis - Vasco de Magalhães-Vilhena
«Reais» ou de «ficção» -- Napoleão ou Robinson, Sherlock Holmes ou Texas Jack, pouco importa, -- (nenhum deles é completamente «real» ou completamente «imaginado») são eles que modelando as consciências jovens -- o desejo de imitar... -- preparam a mocidade de uma época para a sua entrada na vida.
Progresso -- História Breve de uma Ideia
sábado, junho 09, 2007
Antologia Improvável #233 - José Emílio-Nelson (3)
A voz cai-lhe dos dentes. Beata de cigarro.
A garrafa de vinho azedo aos pés. Latas.
Uma côdea num papel de jornal desfeito.
Oferece tudo o que não tem, o cauteleiro de certa idade.
E joga o branco dos olhos
Por cima do nariz.
A quem não compra o bilhete, terminação 7, pede esmola.
Bufão / A Alegria do Mal
A garrafa de vinho azedo aos pés. Latas.
Uma côdea num papel de jornal desfeito.
Oferece tudo o que não tem, o cauteleiro de certa idade.
E joga o branco dos olhos
Por cima do nariz.
A quem não compra o bilhete, terminação 7, pede esmola.
Bufão / A Alegria do Mal
sexta-feira, junho 08, 2007
cabaz do resto da feira
Blaise CENDRARS, Folhas de Viagem (Assírio & Alvim)
Raul Hestnes FERREIRA, José Gomes Ferreira -- Fotobiografia (Publicações Dom quixote)
Gabriel GARCÍA MÁRQUEZ, Viver para Contá-la (Publicações Dom Quixote)
Nikolai GÓGOL, O Nariz (Assírio & Alvim)
Graham GREENE, O Décimo Homem (Ulisseia)
Hélder Bruno de Jesus Redes MARTINS, Jazz em Portugal (1920-1956) (Almedina)
Henry de MONTHERLANT, O Caos e a Noite (Ulisseia)
José Alberto OLIVEIRA, Por Alguns Dias (Assírio & Alvim)
Edgar RODRIGUES, ABC do Anarquismo (Assírio & Alvim)
o resto da cabazada aqui
Raul Hestnes FERREIRA, José Gomes Ferreira -- Fotobiografia (Publicações Dom quixote)
Gabriel GARCÍA MÁRQUEZ, Viver para Contá-la (Publicações Dom Quixote)
Nikolai GÓGOL, O Nariz (Assírio & Alvim)
Graham GREENE, O Décimo Homem (Ulisseia)
Hélder Bruno de Jesus Redes MARTINS, Jazz em Portugal (1920-1956) (Almedina)
Henry de MONTHERLANT, O Caos e a Noite (Ulisseia)
José Alberto OLIVEIRA, Por Alguns Dias (Assírio & Alvim)
Edgar RODRIGUES, ABC do Anarquismo (Assírio & Alvim)
o resto da cabazada aqui
quinta-feira, junho 07, 2007
Figuras de estilo - Herberto Sales
Quando menos esperaram -- as primeiras casas apareceram. Em algumas delas já havia luz. Mulheres voltavam do banho no rio, outras passavam com latas de água na cabeça -- muitas delas com latas novas, que também lhes serviam de espelho para pentearem os cabelos ali mesmo no rio. Em torno das cacimbas -- outras conversavam. De um rancho saiu uma negra areando os dentes com uma ponta de charuto: ficou a observá-los, enquanto uma velha tangia as galinhas que se tinham metido atrás de uma moita de mato. O cachorro de Joaquim Boca-de-Virgem latiu. As sombras da noite envolviam aos poucos as ruas movimentadas -- a cidade se abria como um golfo onde os lampiões eram claridades empoçadas. Um sapo cantou num bueiro. Na orla da mata do Ribimba havia uma forma vaga -- o chalé de seu Durães, entre casebres e fifós acesos. Enchia o ar uma confusão de rumores conhecidos. E eles entraram na cidade com aquela segurança de quem reconhece estar em sua própria casa.
Cascalho
quarta-feira, junho 06, 2007
Antologia Improvável #232 - Florbela Espanca (2)
NOITINHA
A noite sobre nós se debruçou...
Minha alma ajoelha, põe as mãos e ora!
O luar, pelas colinas, nesta hora,
É a água dum gomil que se entornou...
Não sei quem tanta pérola espalhou!
Murmura alguém pelas quebradas fora...
Flores do campo, humildes, mesmo agora,
A noite, os olhos brandos, lhes fechou...
Fumo beijando o colmo dos casais...
Serenidade idílica de fontes,
E a voz dos rouxinóis nos salgueirais...
Tranquilidade... calma... anoitecer...
Num êxtase, eu escuto pelos montes
O coração das pedras a bater...
In Poesia de Ontem e de Hoje para o Nosso Povo Ler
(edição de José Régio)
A noite sobre nós se debruçou...
Minha alma ajoelha, põe as mãos e ora!
O luar, pelas colinas, nesta hora,
É a água dum gomil que se entornou...
Não sei quem tanta pérola espalhou!
Murmura alguém pelas quebradas fora...
Flores do campo, humildes, mesmo agora,
A noite, os olhos brandos, lhes fechou...
Fumo beijando o colmo dos casais...
Serenidade idílica de fontes,
E a voz dos rouxinóis nos salgueirais...
Tranquilidade... calma... anoitecer...
Num êxtase, eu escuto pelos montes
O coração das pedras a bater...
In Poesia de Ontem e de Hoje para o Nosso Povo Ler
(edição de José Régio)
segunda-feira, junho 04, 2007
domingo, junho 03, 2007
Antologia Improvável #231 - Fernanda de Castro
AMAR
O segredo é Amar... Amar a Vida
Com tudo o que há de bom e mau em nós...
Amar a hora breve e apetecida,
Ouvir todos os sons em cada voz
E ver todos os céus em cada olhar...
Amar por mil razões e sem razão...
Amar, só por amar,
Com os nervos, o sangue, o coração...
Viver em cada instante a eternidade
E ver, na própria sombra, claridade.
O segredo é amar mas amar com prazer,
Sem limites, sem linha de horizonte...
Amar a Vida, a Morte, o Amor!
Beber em cada fonte,
Florir em cada flor,
Nascer em cada ninho,
Sorver a terra inteira como um vinho...
Amar o ramo em flor que há-de nascer
De cada obscura e tímida raiz...
Amar em cada pedra, em cada ser,
S. Francisco de Assis...
Amar o tronco velho, a folha verde,
Amar cada alegria, cada mágoa,
Pois um beijo de amor jamais se perde
E cedo refloresce em pão, em água!
Trinta e Nove Poemas / Líricas Portuguesas. 2.ª Série
(edição de Cabral do Nascimento)
O segredo é Amar... Amar a Vida
Com tudo o que há de bom e mau em nós...
Amar a hora breve e apetecida,
Ouvir todos os sons em cada voz
E ver todos os céus em cada olhar...
Amar por mil razões e sem razão...
Amar, só por amar,
Com os nervos, o sangue, o coração...
Viver em cada instante a eternidade
E ver, na própria sombra, claridade.
O segredo é amar mas amar com prazer,
Sem limites, sem linha de horizonte...
Amar a Vida, a Morte, o Amor!
Beber em cada fonte,
Florir em cada flor,
Nascer em cada ninho,
Sorver a terra inteira como um vinho...
Amar o ramo em flor que há-de nascer
De cada obscura e tímida raiz...
Amar em cada pedra, em cada ser,
S. Francisco de Assis...
Amar o tronco velho, a folha verde,
Amar cada alegria, cada mágoa,
Pois um beijo de amor jamais se perde
E cedo refloresce em pão, em água!
Trinta e Nove Poemas / Líricas Portuguesas. 2.ª Série
(edição de Cabral do Nascimento)
cabaz de meia feira
Carlito AZEVEDO, Sob a Noite Física (Cotovia)
Ruy Duarte de CARVALHO, Observação Directa (Cotovia)
Luís Vieira de CASTRO, D. Carlos I (Artemágica Editores)
Neil GAIMAN, Andy KUBERT e Richard ISANOVE, Marvel 1602, vol. II (Devir)
Paul GAUGUIN, Noa Noa (Ulmeiro)
Tiago GOMES, Brincadeiras com Cianeto (Edições Mortas)
Ernst JÜNGER, O Problema de Aladino (Cotovia)
Pedro LUDGERO, O Fim Não É o Fim (Amores Perfeitos)
Dinis MACHADO, Gráfico de Vendas com Orquídea (Cotovia)
Bronislaw MALINOWSKI, Crime e Costume na Sociedade Selvagem (Editora Meridiano)
George McMANUS, Pafúncio (Martins Fontes)
Silva MENDES, Socialismo Libertário ou Anarchismo (Letra Livre)
Frank MILLER, Sin City (Devir)
Maria Cândida PROENÇA, D. Manuel II (Círculo de Leitores)
Marcel PROUST, Em Busca do Tempo Perdido, vol. I (Relógio d'Água)
Vergílio Alberto VIEIRA, Coágulo (Íman Edições)
VV. AA., Simon & Garfunkel -- Os Sons do Silêncio (Fora do Texto)
Ruy Duarte de CARVALHO, Observação Directa (Cotovia)
Luís Vieira de CASTRO, D. Carlos I (Artemágica Editores)
Neil GAIMAN, Andy KUBERT e Richard ISANOVE, Marvel 1602, vol. II (Devir)
Paul GAUGUIN, Noa Noa (Ulmeiro)
Tiago GOMES, Brincadeiras com Cianeto (Edições Mortas)
Ernst JÜNGER, O Problema de Aladino (Cotovia)
Pedro LUDGERO, O Fim Não É o Fim (Amores Perfeitos)
Dinis MACHADO, Gráfico de Vendas com Orquídea (Cotovia)
Bronislaw MALINOWSKI, Crime e Costume na Sociedade Selvagem (Editora Meridiano)
George McMANUS, Pafúncio (Martins Fontes)
Silva MENDES, Socialismo Libertário ou Anarchismo (Letra Livre)
Frank MILLER, Sin City (Devir)
Maria Cândida PROENÇA, D. Manuel II (Círculo de Leitores)
Marcel PROUST, Em Busca do Tempo Perdido, vol. I (Relógio d'Água)
Vergílio Alberto VIEIRA, Coágulo (Íman Edições)
VV. AA., Simon & Garfunkel -- Os Sons do Silêncio (Fora do Texto)
sábado, junho 02, 2007
Caracteres móveis - Oscar Wilde
sexta-feira, junho 01, 2007
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